14 novembro 2010

BALANÇO DE 365 DIAS DE MANDATO DO EXECUTIVO DA JUNTA DE FREGUESIA DE JOANE

Passado um ano sobre a tomada de posse dos órgãos autárquicos da freguesia é tempo de fazer o balanço destes 365 dias de maioria absoluta do PS na Junta de freguesia.
Um ano bastou para demonstrar o embuste das promessas eleitorais do PS em Joane, a sua incompetência para resolver os grandes e os pequenos problemas da freguesia, a continuada choradeira relativamente à Câmara Municipal e a arrogância na gestão diária da junta de freguesia.
Por isso, o PSD faz um balanço francamente negativo da actuação da maioria socialista na Junta de Freguesia.
A junta de freguesia tem vivido sob o “sei, quero, posso e mando“ da postura socialista. Dois exemplos desse “tique” são a falta de empenho e vontade de melhorar a participação cívica nas assembleias de freguesia; ou ainda o chumbo, sem argumentos, da proposta de gravação das assembleias de freguesia, isto após terem admitido que eram a favor.
Em Joane vive-se com a sensação que o PS está no poder por tempo indeterminado. O PSD acredita que esta sensação não é boa para a democracia nem para Joane. Esta sensação provoca no PS uma atitude de prepotência e nos Joanenses uma atitude passiva face aos assuntos da freguesia.
Um exemplo da prepotência socialista é a aprovação, pelo PS, de uma alteração ao orçamento, cujo objectivo é mascarar as contas para fazer crer que a taxa de execução orçamental é melhor do que aquilo que de facto é. No fundo a junta de freguesia quer enganar os Joanenses.
A Junta de freguesia não tem um rumo para a freguesia. Das muitas promessas feitas pelo PS na campanha eleitoral, um ano depois menos de dez por cento dessas promessas foram iniciadas. Alguns exemplos de incumprimento são: a falta de uma casa mortuária; o inadequado planeamento do parque de Laborins e a falta de acessos condignos; o abandono dos Parques Infantis e o impasse nos terrenos da antiga estamparia.
Mas há outros exemplos. O recinto de “sonho” prometida para a NOVA FEIRA terminou numa “feira de pesadelo”. A promessa da construção de rotunda no acesso da via do Bolama à Avenida de Laborins ficou nisso mesmo: numa promessa.
Tudo isto demonstra que a Junta de Joane está sem rumo, sem estratégia e os problemas básicos da freguesia continuam sem resolução. Parte da explicação reside no “abandono” do sr. Presidente da Junta, o dr. Sá Machado. Para todos os efeitos práticos, o Presidente que os Joanenses elegeram ofereceu “em herança” a gestão diária ao seu vice.

O trabalho do PSD na Assembleia de Freguesia
Neste primeiro ano de mandato, os eleitos do PSD, apesar de se encontrarem em minoria na assembleia de freguesia, orgulham-se de terem realizado um vasto trabalho de intervenção sobre problemas concretos da freguesia e em estreito contacto com a população.
Ao longo do último ano, os eleitos pela coligação apresentaram na assembleia de freguesia diversas propostas e sugestões. Mas, incompreensivelmente, os eleitos do PS na assembleia de freguesia dizem sistematicamente “não” às propostas apresentadas pelo PSD. Muitas vezes sem razões ou argumentos razoáveis.
O PS deu um sinal claro que não aceita partilhar responsabilidades, nem procura fazer pontes ou entendimentos com os partidos da oposição. Infelizmente, essa atitude, aliada ao alheamento do Presidente da Junta, resultou em mais um ano perdido para a freguesia.

A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal

Ao longo deste ano, a atitude da Junta de Freguesia em relação à Câmara Municipal tem vindo a ser cada vez mais e mais agressiva. O Sr. Presidente de Junta, mais preocupado com o seu futuro político do que com a população que o elegeu, deixou de querer trabalhar com a Câmara Municipal e passou a trabalhar contra a Câmara Municipal.
Durante um ano ouvimos o dr. Sá Machado protestar contra a Câmara Municipal, mas a verdade é que a Câmara já prometeu não cortar um cêntimo nas verbas transferidas para as Juntas de Freguesia. Isto num ano em que o governo do Partido Socialista vai cortar as transferências para as Câmaras Municipais e se prepara para um brutal aumento de impostos, que os portugueses já estão a sentir.

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