23 setembro 2010

Visita de trabalho a "bairro Francisco Simões"

Os eleitos pela coligação PSD/CDS-PP fizeram hoje uma visita de trabalho a "Bairro Francisco Simões". A visita foi acompanhada pela comissão politica do PSD e da JSD de Joane.

20 setembro 2010

PSD Joane visita Feira Rural

A Comissão Política do Núcleo de Joane visitou, na tarde de Domingo, 19 de Setembro, a II Feira Rural que decorreu em Joane, no parque da Ribeira.

A visita do PSD foi acompanhada por deputados na assembleia de freguesia, deputados municipais bem como por diversos militantes.

A acompanhar a comissão política do núcleo de Joane do PSD à feira rural, esteve ainda uma representação da comissão política concelhia, liderada pelo vice-presidente, João Pedro Araújo.

O PSD de Joane considera ser esta uma iniciativa de louvar e de apoiar. Ao longo de dois dias a feira foi um local de encontro para Joanenses de várias gerações, bem como de visitantes de freguesias vizinhas.

O PSD de Joane felicita a organização, bem como todas as associações participantes, provas bem vivas da vitalidade do movimento associativo em Joane, e faz votos para que nos próximos anos repitam a iniciativa.

17 setembro 2010

Sobre a nudez forte da realidade - o manto diáfano da fantasia

Fantasia:
"Não devemos adiar mais projectos estruturantes para a nossa economia apenas por estarmos em crise."
"Meter Portugal na rede de alta velocidade é fundamental"
José Sócrates, entrevista à RTP em Abril de 2009

Realidade:
Governo anula concurso do TGV
Jornal de Negócios, 17 de setembro de 2010

16 setembro 2010

2,5 milhões por hora.

João Duque, presidente do ISEG, diz que endividamento do Estado Português está em "roda livre" e que a dívida aumenta 2,5 milhões de euros por hora.

Segundo João Duque, este ritmo de endividamento é insustentável e já não será possível atingir o défice de 7,3% para 2010 sem medidas de austeridade.

15 setembro 2010

Uma "liberal radical" no Governo.

Segundo o Público, a senhora ministra da cultura do Governo de Portugal, alertou ontem em Lisboa para o "colapso do Estado Social".
A ministra sugeriu ainda "uma reflexão conjunta que possibilite criar formas alternativas de financiamento".

Ou seja, a ministra da cultura defende mais ou menos o mesmo que o PSD.

14 setembro 2010

O Estado Social que temos

O nosso "Estado Social", que o PS acha que é perfeito, tem coisas curiosas. Por exemplo, na Saúde.
Os funcionários públicos têm um sistema separado, a ADSE. O curioso é que a ADSE permite aos funcionários públicos escolherem se querem ser tratados no sistema público ou no sistema particular.
Os restantes portugueses, que não trabalham para o Estado, são obrigados a ser tratados no sistema público.

12 setembro 2010

A propósito da Constituição

O PSD prepara-se para apresentar um projecto de revisão constitucional.
Já o Governo tem uma abordagem mais pragmática e quando alguns artigos da constituição não dão jeito, simplesmente não se cumprem!

10 setembro 2010

Leve, levezinho...

"Todas as SCUT se pagam a si próprias, em termos orçamentais. As receitas a que dão lugar são superiores aos custos. E, portanto, o argumento de que se trata de um encargo pesadissímo é só para gente leve."
José Sócrates, na discussão do Orçamento de Estado para 2006

09 setembro 2010

A competitividade, segundo José Sócrates

O Forum Económico Mundial publica regularmente um Relatório Global da Competitividade, uma espécie de ranking dos países mais competitivos.

No relatório de 2010-2011, Portugal está na posição 48.

Em 2005, quando Sócrates chegou ao poder, Portugal estava na posição 22.

08 setembro 2010

Tanto barulho para nada

Nas últimas semanas instalou-se uma discussão estranha no país. Toda a gente acha que o PSD tem de aprovar o Orçamento do Estado. Se não o fizer, parece que o país acaba.
Nada mais falso. Nem o país acaba, nem o governo cai!

Se o Orçamento de Estado não for aprovado, o que acontece é que o Governo tem de governar com os mesmos níveis de despesa de 2010.

Ora, como vimos no post anterior, o governo é incapaz de reduzir a despesa. Pelo contrário, em 2010 a despesa não pára de aumentar. Assim sendo, se o PSD chumbar o orçamento e o governo tiver de governar com um orçamento igual ao de 2010, é garantido que, pelo menos, a despesa não aumenta. E se o governo quiser, até a pode diminuir, nada o impede.

07 setembro 2010

O rigor, segundo José Sócrates

Segundo o jornal i de quarta feira, dia 1 de Setembro, até final de Julho eram estes os resultados do controlo da despesa pública em alguns países:

Grécia, baixou 14%
Irlanda, baixou 2,9%
Espanha, baixou 2,5%

Portugal, a despesa do Estado subiu 4%.

06 setembro 2010

Sócrates contra Sócrates

"Por que é que propõe que se eliminem os beneficios fiscais da saúde? Essas pessoas não são ricos... Eu acho isto absolutamente impraticável.
Essas pessoas que fazem as suas deduções não são ricos... isso conduziria a um aumento fiscal brutal para a classe média."
José Sócrates,7 de Setembro 2009, RTP, debate com Francisco Louçã

"Aqueles que utilizam os beneficios fiscais recorrem tanto mais a esses beneficios quanto maior o rendimento que possuem. Esta é uma injustiça do nosso sistema fiscal que o PS quer legitimamente corrigir."
José Sócrates, 5 de Setembro, Matosinhos

04 setembro 2010

O PS e o Estrago Social

Artigo de opinião publicado na edição de Agosto do Jornal "Repórter Local"

No comício que marcou o regresso do Partido Socialista à actividade política depois das férias, o eng.º Sócrates lançou um descabelado ataque ao PSD e ao seu Presidente, Pedro Passos Coelho. A acreditar em José Sócrates, o PSD pretende acabar com o Serviço Nacional de Saúde. Mesmo sabendo que já pouca gente acredita em José Sócrates, esta afirmação merece ser vigorosamente desmentida e contrariada.

Em primeiro lugar, porque é falsa. Depois, porque o Partido Socialista tem feito desta desta questão o eixo fundamental da sua argumentação política. Finalmente, porque ao tratar desta questão de forma insuportavelmente demagógica, o PS (ou melhor, Sócrates) está a fomentar o medo e a inveja entre os Portugueses, para além de estar a queimar pontes que serão essenciais para reformas futuras, num área esencial.

Como é evidente, o PSD não pretende acabar com o Serviço Nacional de Saúde. O que o PSD não faz é olhar para os beneficios sociais que o Estado concede aos Portugueses como uma realidade estática e desfasada do mundo. O PS, pelo contrário, parece achar que está tudo bem e vai de gritar e berrar que no “Estado Social” não se toca. O PS, que se quis mostrar como um partido reformista, mostra que afinal é bem reaccionário.

Só que as grandiosas declarações de intenção não resistem à análise dos factos. Enquanto grita que defende o “Estado Social”, o governo socialista fecha escolas, reduz o subsidio de desemprego, reduz as reformas e corta no rendimento social de inserção. Ao mesmo tempo que berra que o PSD quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde, é o Partido Socialista que encerra urgências, deixa os doentes horas sem fim à espera por uma consulta num centro de saúde, ou meses à espera por uma operação num hospital.

A verdade é que o actual estado de coisas é insustentável, como bem avisou já o Presidente da República. O Estado gasta mais do que pode. E em vez de cortar na despesa, o PS recorre a aumentos de impostos. Mais impostos e mais impostos. E quando não são os impostos que aumentam, são os beneficios fiscais que desaparecem, o que vai dar ao mesmo. Em troca os portugueses recebem menos e piores serviços. É isto que o PS oferece.

Manuela Ferreira Leite bem avisou o ano passado que “não havia dinheiro para nada”. Sócrates, pelo contrário, sabendo que não havia dinheiro, prometeu um TGV para irmos comprar caramelhos, um aeroporto, além de novas auto estradas. Passaram poucos meses e não há TGV, nem aeroporto nem novas autoestradas. Mais, as autoestradas que o PS mandou fazer a crédito e a que ironicamente chamou SCUT (Sem Custos para o Uilizador) vão passar as ser pagas. Mas o pior ainda está para vir, porque os encargos com as famosas parcerias público-privadas vão duplicar em 2014.
Com a última campanha eleitoral, o PS mostrou que um político antes de umas eleições pode mentir mais que um caçador depois de uma caçada.

O PS tem já uma consolidada reputação em chegar tarde à realidade. Por exemplo, a seguir ao 25 de Abril o PS defendia a irreversibilidade das nacionalizações e mais tarde foi contra as privatizações. Hoje o mesmo PS privatiza tudo e mais um par de botas, até mesmo os Correios. Também nas questões sociais, da saúde às aposentações, passando pela educação, o PS acabará por reconhecer que é preciso procurar soluções alternativas e complementares às oferecidas pelo Estado.

Miguel Monteiro
Vogal da Comissão Política do Núcleo do PSD Joane

Campanha de filiação de novos Militantes - "Repórter Local"